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Comunidade financeira mantém confiança no mercado de capitais

 Luanda – Mais de 73 por cento da comunidade financeira mantém um elevado nível de confiança  nas actuais práticas e operações do mercado de capitais e uma percepção optimista em nas perspectivas futuras do mercado, indica um inquérito da Comissão do Mercado de Capitais(CMC).     O inquérito, apresentado na quarta-feira, em Luanda, no evento “Panorama do Mercado de Capitais, promovido pela (CMC), visou ilustrar o comportamento das variáveis macrofinanceiras e o seu impacto nos mercados financeiros nacionais e internacionais, bem como apresentar as perspectivas e os riscos do mercado de capitais em 2024.  Ao intervir no acto,  a  administradora Executiva da CMC, Nádia Pinto, referiu que o voto de confiança expressada pela comunidade financeira, não só valoriza as práticas consolidadas, mas destaca a resiliência e robustez do Mercado de Capitais, durante a dinâmica e desafio no cenário económico actual. Conforme a responsavel,  a confiança no mercado é crucial para o funcionamento do mercado, sendo que a confiança revela não apenas as projeções,  mas também o optimismo e preocupação  do sector, que é cada vez mais importante para a economia angolana.        “Os resultados apresentados são de real importância para o sistema financeiro e para o mercado de capitais “, salientou.      Adiantou que a colaboração, inovação e compromisso conjunto para moldar um futuro financeiro mais robusto e próspero para Angola é um acto urgente e, por isso mesmo, todos devem participar activamente, dentro dos seus sectores, nesta nova dinâmica do Mercado de Capitais.                A pesquisa foi direcionada a todas as sociedades corretoras e distribuidoras de valores mobiliários, sociedades  gestores de organismos de investimento colectivo, sociedades gestoras de mercado regulamentados activos e registados na CMC até Setembro de 2023.                O inquérito apresenta as percepções, expectativas e preocupações do mercado em relação ao cenário macrofinanceiro que se delinea para o ano de 2024.                          Por sua vez, a secretária de Estado para o Orçamento e Investimento Público, Juciene de Sousa lembrou que as instituições bancarias deixaram a 31 de Dezembro do ano transacto de prestar serviços de intermediação e desenvolver actividades de investimento em valores mobiliários e instrumentos derivados.        A referida actividade, reiterou, esta passar a ser desenvolvida, exclusivamente, por sociedades corretoras e distribuidoras de valores mobiliários registadas na Comissão do Mercado de Capitais.             Referiu que as instituições financeiras bancárias podem, até dia 31 de Dezembro de 2025, desenvolver outras actividades de assistência a oferta pública, relativa à valores mobiliários, entre outros serviços.    A secretária de Estado considerou que o referido evento irá contribuir para a melhor compreensão sobre o que se reserva em 2024.    O Mercado de Capitais é um segmento do sistema financeiro, onde são transaccionados valores mobiliários e instrumentos derivados. Actualmente, no mercado de capitais angolano, para compra e venda destes instrumentos, os investidores recorrem aos agentes de intermediação como instituições financeiras bancárias, sociedades corretoras de valores mobiliários e sociedades distribuidoras de valores mobiliários.         O evento ficou marcado com homenagem ao primeiro presidente interino da CMC, António da Cruz Lima, do Conselho de Administração da mesma instituição  e o reconhecimento do primeiro banco registado na CMC, o BAI, o maior banco em intermediação no mercado secundário, o  BFA, e o banco com maior número de contas CEVAMA abertas, igualmente o BAI.ASS/AC

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Governo já começou a emitir dívida pública para ir buscar 1,5 biliões Kz em OT E BT para ajudar a financiar OGE

O Governo vai recorrer à emissão de títulos da Dívida Pública Directa, neste caso Obrigações do Tesouro em dólares norte-americanosaté ao valor de 507,4 mil milhões de kwanzas (609.2 milhões USD) e Bilhetes do Tesouro até ao valor global de 897,8 mil milhões kz(cerca de mil milhões USD) para ajudar a financiar o Orçamento Geral do Estado deste ano. Ler mais…

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Angola aprova lei sobre a mineração de criptomoedas

    A Proposta de Lei sobre Mineração de Criptomoedas e Outros Activos Virtuais, apreciada inicialmente a 26 de Julho último pelo Conselho de Ministros na 6.ª Sessão Ordinária, sob orientação do Presidente da República, João Lourenço, foi aprovada na passada sexta-feira (8) na Assembleia Nacional. A proposta de lei foi aprovada por unanimidade, na generalidade, com 167 votos a favor, nenhum contra e nenhuma abstenção. No seu informe, a Assembleia Nacional refere que o diploma, que proíbe a mineração de criptomoedas e outros activos virtuais, “pretende delimitar a circulação de moedas virtuais não emitidas por bancos centrais, cujas transacções ocorram entre os agentes económicos em território nacional, bem como proibir as actividades de mineração de criptomoedas ou outros criptoactivos sem curso legal e serviços profissionais a elas associadas”. A iniciativa legislativa do titular do poder Executivo prevê, igualmente, garantir um ambiente de certeza e segurança jurídicas, alinhado aos padrões internacionais, no âmbito da prevenção, mitigação e repressão de práticas associadas a crimes contra o ambiente, segurança energética nacional, branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo A proposta de lei tem ainda como propósito proteger a segurança jurídica dos cidadãos “por se tratar de uma realidade que está fora da regulação da autoridade monetária no país, que é o BNA”, referiu o secretário de Estado das Finanças e Tesouro, Otoniel dos Santos, durante a apresentação do documento na Assembleia Nacional. Disposições gerais – Emissão, mineração e circulação de criptomoedas – Crimes contra o sistema financeiro, ambiental e segurança energética nacional – Regulação, supervisão e fiscalização – Disposições finais, são os cinco capítulos que compõem a proposta de lei, que será ainda discutida na especialidade.

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Semana Mundial do Investidor – 2023

é uma campanha global de proteção e educação dos investidores, bem como educação financeira. Promovida pela Organização Internacional das Comissões de Valores, ou IOSCO, a iniciativa congregará a oferta de oportunidades educacionais à população de mais de 100 países, oferecidas por todos os membros da organização. Para esclarecimentos adicionais: correspondencia.cmc@cmc.gv.ao O site do evento já se encontra disponível para os participantes e demais interessados, faça uma visita www.worldinvestorweek.org

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Lançamento da Lucrum Trust

A Lucrum Trust, nesta terça feira, 20 de Junho, do ‘Iº Fórum Lucrum trust SCVM’ que, entre outros temas, vai analisar o processo de transição das carteiras, das contas custódias dos bancos comerciais para os outros operadores do mercado de capitais. Maria Manuela Moreira, administradora Executiva da Corretora, justifica a realização do fórum devido ao “desconhecimento” que existe sobre o mercado de valores mobiliários “quer seja de investimento em bolsa, quer seja de oportunidades de investimentos, mas principalmente deste processo de transição”. “ Os custos da diversificação da economia e das normas do seu financiamento” será o primeiro tema a ser discutido e apresentado Professor  Alves da Rocha, Economista e Investigador do Centro de Investigação Científica da Universidade Católica.

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Reclamações

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